Protetor Solar | in-cosmetics Connect https://connect.in-cosmetics.com The in-cosmetics Group is the meeting point and learning hub for the personal care development community worldwide Thu, 20 Jul 2023 13:25:36 +0000 pt-BR hourly 1 https://connect.in-cosmetics.com/wp-content/uploads/2020/05/cropped-INCOS-Group_60x60_Logo-32x32.png Protetor Solar | in-cosmetics Connect https://connect.in-cosmetics.com 32 32 120263668 Desafios atuais na fotoproteção https://connect.in-cosmetics.com/pt/atracoes/desafios-atuais-na-fotoprotecao/ https://connect.in-cosmetics.com/pt/atracoes/desafios-atuais-na-fotoprotecao/#respond Fri, 07 Sep 2018 11:47:59 +0000 http://new-incos-news.bitnamiapp.com/?p=6131 Por muito tempo, o foco da fotoproteção foi a prevenção dos efeitos imediatos das radiações UVA e UVB (cujos comprimentos de onda são, respectivamente, 320 a 400 nm e 280 a 320 nm). Entretanto, hoje em dia sabe-se que a exposição crônica a outros espectros de luz, como o infravermelho (principalmente o chamado “infravermelho próximo”, […]

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Por muito tempo, o foco da fotoproteção foi a prevenção dos efeitos imediatos das radiações UVA e UVB (cujos comprimentos de onda são, respectivamente, 320 a 400 nm e 280 a 320 nm). Entretanto, hoje em dia sabe-se que a exposição crônica a outros espectros de luz, como o infravermelho (principalmente o chamado “infravermelho próximo”, cujo comprimento é entre 760 a 1400 nm), também pode gerar efeitos associados ao fotoenvelhecimento.

Além disso, exposições à luz visível (400 a 760 nm), também podem resultar em alterações na pigmentação cutânea que podem durar por semanas em indivíduos com peles saudáveis.

Portanto, a proteção da pele não deveria ser limitada às radiações UVA e UVB, mas também ao infravermelho e à luz visível.

A luz visível representa cerca de 40% a 45% da radiação que atinge a superfície da Terra. Poucos estudos investigaram os efeitos biológicos desse espectro de luz na pele humana, mas foi relatado que a exposição a essa luz pode causar alterações na pigmentação, eritema e produção de radicais livres.

 Em 2010, um estudo foi conduzido para comparar os efeitos da exposição da luz visível e da radiação UV. Neste estudo, foi utilizada uma fonte de luz que emitia 98,3% de luz visível, na qual foram expostas as peles de indivíduos com fototipos de IV a VI. Este estudo demonstrou que a pigmentação induzida pelos espectros da luz visível foi mais escura do que aquelas produzidas pela radiação UVA. Além disso, quando a exposição foi induzida em doses mais altas, as pigmentações foram cercadas por eritema, que desapareceu 2 horas após a exposição.

 A luz visível tem um papel importante nas condições agravadas pela exposição solar, como melasma e hiperpigmentação pós-inflamatória – que são especialmente comuns em indivíduos com peles mais escuras (fototipos III a VI).

 Os fotoprotetores orgânicos (químicos) disponíveis atualmente não são suficientes para proteger a pele dos efeitos da luz visível, sendo que apenas os filtros físicos não-micronizados, como óxido de zinco e dióxido de titânio, são possíveis de bloqueá-la parcialmente, uma vez que esses compostos refletem e eliminam a radiação. No entanto, tais compostos possuem coloração branca opaca, são insolúveis em água e podem deixar resíduo esbranquiçado na pele, o que pode ser inaceitável para muitos consumidores.

 Mais de 50% da radiação solar que atinge a Terra é composta pela radiação infravermelha (760 nm – 1 mm). A radiação mais estudada nesta gama é a infravermelha próxima, que representa cerca de ⅓  da energia solar total; e é capaz de penetrar a pele humana, afetando diretamente as células localizadas na epiderme, derme e hipoderme, produzindo efeitos perceptíveis na sua temperatura.

 O infravermelho é agora reconhecido por ter efeitos biológicos na pele humana, que incluem a ativação de espécies reativas de oxigênio, degradação e redução na expressão de colágeno, indução da angiogênese e aumento no número de mastócitos (células imunes associadas aos processos inflamatórios).

 A recorrência na exposição à radiação infravermelha A está associada com o enrugamento da pele, uma característica do fotoenvelhecimento.

Atualmente, existem poucas opções de filtro físico ou químico específicos para a proteção contra a radiação infravermelha. Provavelmente alguns filtros físicos, como o dióxido de titânio, seriam eficazes neste sentido, mas há uma certa dificuldade em encontrar estudos que comprovem essa afirmação.

 Os antioxidantes, quando aplicados por via tópica, também podem ser benéficos contra os efeitos da radiação na pele, de acordo com diversos estudos.

 Os fotoprotetores tradicionais oferecem uma proteção eficiente contra o eritema, mas não são tão eficazes quando é levada em consideração a sua capacidade de combater as espécies reativas de oxigênio (EROs) formadas em reação à exposição aos diversos espectros de luz, especialmente a UVA. Portanto, para reduzir essa formação de radicais livres e, por consequência, evitar os danos que os mesmos causam na pele, uma estratégia interessante é a adição de ativos antioxidantes às formulações de fotoprotetores.

 Alguns estudos demonstraram que o uso dos fotoprotetores com adição de antioxidantes se mostrou mais eficaz do que o uso dos fotoprotetores isolados, em relação à redução de mudanças ocorridas na pele que demonstraram ser induzidas pela exposição aos raios UV, tais como excesso de pigmentação, diminuição das células de Langerhans (células associadas à inicialização de processos inflamatórios na pele) e indução de metaloproteinases de matriz (enzimas que degradam a matriz extracelular).

Tais dados indicam que a adição de antioxidantes aos fotoprotetores representa uma forma eficaz de reduzir ainda mais os efeitos nocivos dos diversos tipos de radiação solar na pele.

 Os antioxidantes que possuem estudos comprovando a sua eficácia nesse sentido incluem a vitamina A (retinol), vitamina C (ácido ascórbico), vitamina E (α-tocoferol) e (e)-epigalocatequina-3-galato (um polifenol contido no chá verde).

Os antioxidantes são compostos inerentemente instáveis, e, portanto, é difícil estabelecer uma concentração eficiente desses ativos para a formação de uma composição estável e biologicamente ativa de fotoprotetores.

Deve ser enfatizado que apesar de os produtos fotoprotetores serem excelentes modos de proteção, eles devem ser sempre utilizados em combinação com outros meios, como por exemplo a procura por ambientes cobertos por sombra, o uso de óculos de sol, chapéus, roupas que cubram áreas sensibilizadas ou machucadas da pele, etc.

Referência

Lim H. W., Arellano-Mendoza M-I., Stengel F. [Current challenges in photoprotection] J Am Acad Dermatol Vol 76, No 3, March 2017

 

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Por que precisamos de fotoproteção extra no Brasil e na América Latina? https://connect.in-cosmetics.com/pt/atracoes/por-que-precisamos-de-fotoprotecao-extra-no-brasil-e-na-america-latina/ https://connect.in-cosmetics.com/pt/atracoes/por-que-precisamos-de-fotoprotecao-extra-no-brasil-e-na-america-latina/#respond Thu, 06 Sep 2018 11:05:59 +0000 http://new-incos-news.bitnamiapp.com/?p=6127 Marcelo de Paula Corrêa – Instituto de recursos naturais da Universidade Federal de Itajubá A exposição excessiva à radiação solar ultravioleta (UV-R) é responsável por vários distúrbios oculares como cataratas e pterígio, bem como distúrbios da pele, entre os quais queimaduras solares, envelhecimento precoce e câncer de pele não-melanoma (NMSC). Por outro lado, a exposição […]

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Marcelo de Paula Corrêa – Instituto de recursos naturais da Universidade Federal de Itajubá

A exposição excessiva à radiação solar ultravioleta (UV-R) é responsável por vários distúrbios oculares como cataratas e pterígio, bem como distúrbios da pele, entre os quais queimaduras solares, envelhecimento precoce e câncer de pele não-melanoma (NMSC). Por outro lado, a exposição a este tipo de radiação pode oferecer benefícios. Síntese de vitamina D e prevenção de doenças como a osteoporose, diabetes tipo 1, alguns tipos de câncer e doenças auto-imunes também estão relacionados à exposição UV-R.

Em face dos efeitos antagônicos fornecidos pela exposição ao sol, uma das principais controvérsias está relacionada com o tempo necessário para que os efeitos benéficos ocorram sem danos à saúde. Isto é, para a síntese de uma quantidade significativa de vitamina D sem danos para a pele e olhos. O que geralmente acontece no Brasil e na América do Sul é que as recomendações são baseadas em estudos UV-R e leituras tomadas no hemisfério norte, principalmente nos EUA e na Europa. No entanto, a maior parte do território brasileiro está localizada em regiões tropicais e subtropicais do hemisfério sul do planeta, onde a intensidade de radiação solar é bastante elevada e as concentrações de ozônio são naturalmente menores. Além disso, a maioria dos brasileiros vive junto de áreas costeiras onde a humidade relativa e a temperatura do ar são elevadas na maior parte do ano.

Além dos efeitos UV-R, estudos recentes têm abordado a ligação entre a poluição atmosférica e distúrbios da pele. Ozônio, hidrocarbonetos aromáticos policíclicos e exposição de partículas estão relacionados com o envelhecimento prematuro, envelhecimento causado pela degradação do colagénio e da elastina e do stress oxidativo. Episódios de urticária, eczema e dermatite de contato também estão relacionados com exposição a esses poluentes. É assim importante salientar que 85% dos habitantes brasileiros vivem em áreas urbanas poluídas.

Nesta palestra, vou explicar a nossa recente pesquisa sobre UV-R e fotoproteção realizada no Brasil e na Europa. Os resultados que confirmam a importância de novas abordagens para abrandar os efeitos nocivos à saúde humana especialmente em países onde os níveis de UV-R e radiação solar são altos durante todo o ano.

Marcelo de Paula Corrêa falará  sobre “Por que precisamos de uma diferente fotoproteção no Brasil e na América Latina?“, quarta-feira 19 de setembro de 15:00-15:30, no Teatro do Marketing Trends,  in-cosmetics Latin America.

 

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Pink Cheeks é exemplo brasileiro de inovação em cosméticos para o esporte https://connect.in-cosmetics.com/pt/atracoes/pink-cheeks-e-exemplo-brasileiro-de-inovacao-em-cosmeticos-para-o-esporte/ https://connect.in-cosmetics.com/pt/atracoes/pink-cheeks-e-exemplo-brasileiro-de-inovacao-em-cosmeticos-para-o-esporte/#respond Tue, 07 Aug 2018 12:33:51 +0000 http://new-incos-news.bitnamiapp.com/?p=5933 Três jovens mulheres brasileiras unidas pela amizade, esporte e empreendedorismo criaram a Pink Cheeks, uma indie brand que desponta entre grandes marcas com produtos focados nas necessidades diferenciadas da prática de esportes, mas que são tão eficazes que não ficam restritos a este público. As atletas e empreendedoras Corina Cunha, Gisele Violin e Renata Chaim […]

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Três jovens mulheres brasileiras unidas pela amizade, esporte e empreendedorismo criaram a Pink Cheeks, uma indie brand que desponta entre grandes marcas com produtos focados nas necessidades diferenciadas da prática de esportes, mas que são tão eficazes que não ficam restritos a este público.
As atletas e empreendedoras Corina Cunha, Gisele Violin e Renata Chaim correm juntas desde 2009 e costumavam dividir as dores das bolhas, assaduras e queimaduras de sol com a frustração de não encontrar soluções satisfatórias no mercado. Em 2013, decidiram transformar as adversidades que sentiam, literalmente, na pele, em oportunidade, investindo na criação e produção de formulações específicas.
Cinco anos depois, a Pink Cheeks é destaque entre as 2.178 empresas devidamente regulamentadas para atuar no Brasil, sendo reconhecida pela agência Mintel como tendência na in-cosmetics Latin America 2017. Nesta entrevista exclusiva para a organização da feira, Corina, que é farmacêutica, e Gisele, que é administradora, falam da trajetória, desafios, lançamentos, do novo e promissor segmento de “beleza atlética” e de como a in-cosmetics representa um combustível de inovação e insights para um ano inteiro de trabalho.

in-cosmetics: Como foi este processo, da necessidade à decisão?

CORINA: Cada uma de nós tinha um tipo de problema.  Eu tinha melasma e fui desenvolvendo um filtro que não escorresse, não ardesse nos olhos, que durasse quatro, cinco horas de treino e ficasse na água, já que eu praticava triathlon. A Gisele tinha muitas bolhas nos pés, então criamos um produto para evitar este problema e para cicatrizar a bolha depois de formada. Já a Renata tinha muita assadura. Então fui fazendo estes testes no laboratório da minha farmácia de manipulação. Estes produtos acabaram caindo nas mãos de uma blogueira e, desde então, ganharam as redes sociais e a história da Pink Cheeks definitivamente começou naquela ocasião. Com o aumento da demanda, sentimos a necessidade de aumentar a produção e, então, decidimos montar uma indústria.

in-cosmetics: Quais são os diferenciais do negócio?

CORINA
: Somos a primeira marca de cosméticos no Brasil específica para atletas. Alguns dos nossos produtos, como o bastão para evitar assaduras por atrito, até já existiam nos Estados Unidos e outros países, mas nada parecido em nosso país.

GISELE: O nosso creme “Chamois”, que criamos com a mesma finalidade de antiassaduras, também foi o primeiro do tipo no Brasil. Abrimos um mercado, inauguramos uma categoria. Mesmo o filtro solar, que já é uma categoria mais consolidada, ainda não há um no mercado similar ao nosso, com proteção UVA e UVB tão alta, nem específico para o esporte, que não escorre com o suor.

 

in-cosmetics: Quais as principais dificuldades?

CORINA
: Sempre é o investimento, ou seja, a parte financeira. Uma marca pequena ou em expansão sofre com alguns processos básicos como, por exemplo, a compra mínima de embalagens, a negociação com fornecedores de matéria-prima que, em geral, lidam com as grandes indústrias cosméticas, etc. Além, é claro, dos investimentos em marketing e comunicação que, para este mercado tão competitivo, constituem cifras grandes.
Além disso, investir na própria indústria foi uma boa solução para nós, uma vez que conseguimos controlar melhor os lotes mínimos, o que facilita. Este foi o principal motivo de querermos ter toda a estrutura industrial em nossas mãos.

in-cosmetics: Mesmo focado em um nicho de mercado, os produtos são exclusivos para quem pratica esportes ou atendem outros públicos?

CORINA: Nosso branding é construído no esporte e nas pessoas ativas. Entretanto, devido à funcionalidade e à qualidade de nossos produtos, muitas pessoas usam em outras ocasiões de consumo, tais como: dia a dia, para necessidades específicas médicas como melasma, por exemplo, para pessoas que tenham assaduras nas coxas ao usar vestidos, etc. Ou seja, o produto tem o uso ampliado muitas vezes.

in-cosmetics: Hoje vocês são autossuficientes ou dependem de alguma ponta de mercado para completar o ciclo dos produtos?

CORINA: A nossa empresa é responsável por todo o processo de “criação” do produto, desde o desenvolvimento do produto, compra da matéria-prima, testes de estabilidade, produção, vendas, dentre outras etapas. Ou seja, temos os processos controlados por nós. Atualmente, só terceirizamos os testes de eficácia e de segurança.

in-cosmetics: Como é a linha de produtos? Qual o carro-chefe?

GISELE: Nós temos 57 SKU’s (produtos) no total. Nosso principal destaque em vendas é a linha de proteção solar, com o Pink Stick (um filtro solar facial com um fator de proteção dificilmente encontrado no mercado – FPS 90 FPUVA 70), e o Shield, único filtro corporal em bastão do Brasil. O Pink Stick, além de ser o campeão em vendas, conquistou em 2017 o prêmio da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC) como protetor solar. Bateu, inclusive, um dos maiores players de mercado. Outro produto da categoria de proteção solar que representa uma grande fatia nas vendas é o nosso filtro iluminador Shine, que além de superpotente ainda proporciona um efeito de brilho para as meninas durante a corrida.

CORINA: Importante ressaltar, também, que lançamos, em 2017, a primeira linha de maquiagem para o esporte, a Sport Makeup, uma linha que representa uma grande tendência mundial, suportada pelas pessoas que hoje em dia querem praticar atividades físicas, mas também querem compartilhar, correr fazendo selfie, por exemplo. Querem estar bonitas para uma foto. Os produtos desta linha podem ser usados para fazer uma maratona (corrida de 42km), pois blindam a pele com altíssimo fator de proteção UVA e UVB e altíssima resistência à água. Têm uma praticidade pelo formato de bastão e a cobertura de efeito de maquiagem, que disfarça as imperfeições, o microrrelevo cutâneo e a diferença de tonalidade na pele. Basicamente, esta linha proporciona chegar da corrida ou de qualquer outro esporte, até mesmo da natação, bonita, pronta para subir no pódio.

GISELE: E apesar de termos lançado recentemente, em importância, já é a segunda categoria mais vendida.

CORINA: Nossa grande novidade agora é um produto para ser aplicado nos cabelos antes da natação. Ele neutraliza o cloro, evitando o ressecamento dos cabelos, pois forma uma cutícula biomimética nos fios, protegendo-os dos danos.

in-cosmetics: Durante a in-cosmetics Latin America 2017, vocês foram citadas pela Mintel como tendência, e um relatório recente da agência fala, justamente, de customização e do atendimento de necessidades específicas em diferentes regiões. Como é estar neste radar com cinco anos de empresa?

CORINA: É um orgulho muito grande para nós porque tira aquela ideia de que só as grandes empresas podem fazer sucesso. Acreditamos no trabalho duro e corremos atrás. E hoje olhamos para esses varejos grandes e sentimos muito orgulho de estar presente nessas redes. E a in-cosmetics Latin America é uma peça, uma ferramenta das mais importantes nesta história. Porque, através da feira, conseguimos ter contato com todos os fornecedores, todas as novidades, desde inovação às tendências. O show nos alimenta com insights, conhecimento e materiais para um ano inteiro de trabalho.

 

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Hábitos e tendências do consumo de protetores solares no Brasil https://connect.in-cosmetics.com/pt/noticias-categoria-pt/habitos-e-tendencias-do-consumo-de-protetores-solares-no-brasil/ https://connect.in-cosmetics.com/pt/noticias-categoria-pt/habitos-e-tendencias-do-consumo-de-protetores-solares-no-brasil/#respond Fri, 15 Sep 2017 21:15:50 +0000 http://new-incos-news.bitnamiapp.com/?p=4898 Por Silvia Lourenço Pesquisa da Mintel realizada em dezembro de 2016 revela que 33% dos entrevistados usam protetores solares todos os dias, inclusive durante o inverno, porém 35% deles afirmam que se esquecem de aplicar o produto. Embora o mercado de proteção solar esteja crescendo a cada dia no Brasil, o uso do protetor ainda […]

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Por Silvia Lourenço

Pesquisa da Mintel realizada em dezembro de 2016 revela que 33% dos entrevistados usam protetores solares todos os dias, inclusive durante o inverno, porém 35% deles afirmam que se esquecem de aplicar o produto. Embora o mercado de proteção solar esteja crescendo a cada dia no Brasil, o uso do protetor ainda é sazonal e a maioria das pessoas associa a necessidade de se proteger, apenas aos dias ensolarados ou ao verão.
A perspectiva do mercado de proteção solar no Brasil (incluindo protetores solares, autobronzeadores e pós-sol) é de crescimento para os próximos anos. Em 2014 o mercado cresceu 18.2%, comparado ao ano anterior, já em 2015 com a recessão econômica no país, o mercado caiu 1.9% em relação a 2014. Em 2016 voltou a crescer, e a Mintel estima que nos próximos 5 anos (de 2017 a 2021),  o mercado cresça  uma média de 10% ao ano, atingindo vendas de 3,77 bilhões de reais em 2021.

Empresas líderes no mercado de proteção solar no Brasil.
As três líderes possuem pouco mais de 50% da participação do mercado. A Johnson & Johnson lidera o mercado com participação de 38.1% (registrada em 2015). A Beirsdorf AG ocupa o segundo lugar com 11.7% de participação no mercado (2015), e o Grupo L’Oréal está em terceiro lugar com uma participação de 9.8% (2015).

O consumidor brasileiro
De acordo com a pesquisa 33% dos brasileiros entrevistados usam protetores solares durante todo o ano, inclusive no inverno; 23% usam apenas durante o verão; 17% dos entrevistados usam ​​apenas em dias ensolarados; 16% não usam protetor solar; 12% usam na maior parte das estações mas não usam no inverno; 7% usam proteção solar quando estão em férias.

 Formatos e benefícios que mais atraem o consumidor
Protetores solares em forma de cremes ou loções são mais associados a hidratação (70%) e a longa duração (58%), essa é a textura mais utilizada pelos brasileiros, no entanto 38% das pessoas entrevistadas acreditam que esses produtos em loções e cremes entopem os poros da pele. A pesquisa indica que as marcas devem tentar desenvolver produtos com as texturas mais leves, chamando a atenção na embalagem do produto, para os benefícios que vão além da proteção contra os raios do sol, como controle de sebo na pele, sem bloquear os poros, etc.

Dicas dos pesquisadores
A maioria dos brasileiros entrevistados procuram protetores solares com um benefício duradouro. Além disso, eles também querem produtos que são impermeáveis, evitam a transpiração, e possuem uma fórmula de absorção rápida. Todos esses atributos revelam a tendência global do consumidor que precisa de produtos práticos, para não perderem tempo. Protetores solares que são fáceis de usar, e oferecem outros benefícios que vão além da proteção solar (como anti-manchas, anti-envelhecimento e hidratação), podem atrair os consumidores brasileiros.

Desafios das marcas
A pesquisa revela que parte da população brasileira ainda considera que os produtos para proteção solar estão diretamente ligados à exposição ao sol e ao calor.
O mercado tem muito a crescer no Brasil, mas o grande desafio das marcas e fabricantes é explicar os riscos e efeitos nocivos da exposição ao sol, e “conscientizar” os consumidores a fazer  uso diário de protetores solares, não somente no verão, mas também durante as estações mais frias, mesmo durante dias nublados. Uma boa maneira de educar os brasileiros para a importância desse uso,  seria através de campanhas nas praias, não só no verão mas ao longo do ano.

 

Artigo produzido em setembro de 2017. Fonte: Mintel. Pesquisa: “Suncare Brazil – December 2016”.

 

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Segmento de produtos para o corpo no Chile, um mercado em crescimento https://connect.in-cosmetics.com/pt/uncategorized-pt/bath-pt/segmento-de-produtos-para-o-corpo-no-chile-um-mercado-em-crescimento/ https://connect.in-cosmetics.com/pt/uncategorized-pt/bath-pt/segmento-de-produtos-para-o-corpo-no-chile-um-mercado-em-crescimento/#respond Thu, 17 Aug 2017 14:39:00 +0000 http://new-incos-news.bitnamiapp.com/?p=4698 Por Silvia Lourenço O Chile, diferente de outros países da América Latina, conseguiu nos últimos anos manter sua economia estável. Depois de alguns anos em crescimento constante, em 2015 a economia do país sofreu uma desaceleração, mas as perspectivas para 2017 – 2020 é que o país volte a crescer. O mercado de produtos para […]

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Por Silvia Lourenço

O Chile, diferente de outros países da América Latina, conseguiu nos últimos anos manter sua economia estável. Depois de alguns anos em crescimento constante, em 2015 a economia do país sofreu uma desaceleração, mas as perspectivas para 2017 – 2020 é que o país volte a crescer.

O mercado de produtos para cuidados com o corpo no Chile permanece em constante crescimento, em 2012 o faturamento do segmento foi de 102.0 bilhões de pesos chilenos no varejo. No ano de 2016 o valor foi de 129.9 bilhões, e a expectativa para 2020 é que o mercado fature 160.9 bilhões de pesos chilenos em vendas. O crescimento do valor de mercado de varejo em moeda local foi de 7.6% em 2012; em 2016 o crescimento foi de 6.1%, e a projeção para o ano de 2020 é que cresça 5.6%.

Em dólares o faturamento do mercado de varejo em produtos para o corpo no Chile foi de 209.7 milhões em 2012. Em 2016 as vendas geraram 191.9 milhões de dólares e a previsão para 2020 é que mercado fature 231.6 milhões de dólares.  Em porcentagem, o crescimento no setor foi de 7.0% em 2012, em 2016 cresceu 2.6%, e a perspectiva para 2020 é que cresça 5.9%.

O gasto per capita da população chilena no mercado de produtos para o corpo foi de 12.06 dólares em 2012, passou para 10.58 em 2016, e a perspectiva é que chegue a 12.29 dólares em 2020.

O gasto do segmento em relação ao PIB (Produto Interno Bruto) chileno foi da ordem de 0.07853 em 2012, passou para 0.07768 em 2016 e a pespectiva para 2020 é que deve girar em torno de 0.07628.

O total de vendas do segmento de produtos para o corpo no Chile totalizou 122.4 bilhões de pesos chilenos em 2015, sendo dividido em um faturamento de 106.6 bilhões em produtos para o corpo, 10.5 bilhões em produtos para mãos e unhas, e 5.3 bilhões em produtos para os pés.  Em 2016 o total de vendas no segmento cresceu para 129.9 bilhões de pesos chilenos sendo dividido em um faturamento de 113.8 bilhões em produtos para o corpo, 10.7 bilhões em produtos para mãos e unhas, e 5.4 bilhões em produtos para os pés.


Resumo: Taxa de Crescimento Anual

  • Nos últimos 5 anos a taxa média de crescimento anual no segmento de produtos para o corpo no Chile foi de 6.2%
  • Nos próximos 5 anos a previsão é que o crescimento médio anual seja de 5.9%


Participação das Companhias no setor de mercado de produtos para o corpo no Chile

  • Beiersdorf AG- Em 2015 obteve 22.8% do mercado, em 2016 cresceu para 22.9%
  • Natura Cosméticos S.A. – Em 2015 obteve 18.0% do mercado, em 2016 cresceu para 18.5%
  • Laboratorio Durandin S.A.I.  – Em 2015 obteve 12.7% do mercado, em 2016 passou para 12.5%
  • Unilever PLC – Em 2015 obteve 8.3% do mercado, em 2016 cresceu para 8.4%
  • Belcorp Corporation – Em 2015 obteve 6.0% do mercado, em 2016 passou para 5.8%
  • The L’Oréal Group – Em 2015 obteve 5.2% do mercado, em 2016 se manteve em 5.2%
  • Laboratorio Arensburg S.A.I.C. – Em 2015 obteve 3.6% do mercado, em 2016 se manteve em 3.6%
  • Johnson & Johnson. – Em 2015 obteve 3.3% do mercado, em 2016 passou para 3.2%
  • Avon Products Inc. – Em 2015 obteve 2.0% do mercado, em 2016 passou para 1.9%
  • Outros – Em 2015 obtiveram 18.1% do mercado, em 2016 passaram para 18.0%


Produtos de cuidados para o corpo. Dados de como foi realizada a pesquisa

Definições de mercado de Varejo:

A pesquisa foi realizada dentro do mercado que abrange produtos para mãos, pés e cuidados com o corpo em geral, tanto para as mulheres como para os homens. O valor de mercado é baseado em vendas através de todos os canais de varejo, incluindo venda direta ao consumidor. Isso inclui mercado de produtos populares e produtos de primeira linha mas exclui o setor profissional, incluindo vendas nos salões de beleza e direto para o consumidor.

Definição de segmentos:

Corpo: Esse segmento inclui produtos gerais para o corpo: esfoliantes; hidratantes, produtos para diminuição de medidas, anticelulite e enrijecedores de pele.
Pé: Esse segmento inclui cremes, bálsamos e toalhetes.
Mão / Unhas: Este segmento inclui hidratantes e produtos antienvelhecimento para as mãos; cremes para nutrição das unhas e cremes para cutícula.
Incluídos na pesquisa: Vendas através dos canais de massa (Ex: Hipermercados e redes de farmácias) e através de pontos de vendas de prestígio (Ex: Lojas de departamento e perfumarias).
Excluídos da pesquisa: Produtos depilatórios e clareadores, talco, produtos para unhas: unha postiça, esmaltes; desodorantes para os pés, talco, palmilhas. Medicamentos. Produtos específicos para bebês. Protetores solares, mesmo que tenham hidratantes. Produtos para massagem e óleo calmante.

 

Matéria realizada em agosto de 2017. Fonte: Mintel. Pesquisa “Body Care – Latin America – Mintel Market Sizes”.

 

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Fotoproteção além do verão: por que usar filtros solares mesmo em dias nublados? https://connect.in-cosmetics.com/pt/uncategorized-pt/protetor-solar/fotoprotecao-alem-do-verao-por-que-usar-filtros-solares-mesmo-em-dias-nublados/ https://connect.in-cosmetics.com/pt/uncategorized-pt/protetor-solar/fotoprotecao-alem-do-verao-por-que-usar-filtros-solares-mesmo-em-dias-nublados/#respond Wed, 21 Jun 2017 08:12:00 +0000 http://new-incos-news.bitnamiapp.com/?p=4585 Muito já se sabe a respeito dos efeitos da radiação solar sobre a nossa pele.  Por um lado, a luz do sol se relaciona com efeitos benéficos como a promoção da formação de vitamina D e a prevenção de algumas doenças como a osteoporose. Por outro, no entanto, o excesso de exposição ao sol é […]

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Muito já se sabe a respeito dos efeitos da radiação solar sobre a nossa pele.  Por um lado, a luz do sol se relaciona com efeitos benéficos como a promoção da formação de vitamina D e a prevenção de algumas doenças como a osteoporose. Por outro, no entanto, o excesso de exposição ao sol é responsável por diversos problemas cutâneos como queimaduras, envelhecimento precoce e câncer de pele do tipo não-melanoma, que é, inclusive, um dos tipos de câncer mais prevalentes no Brasil.
Diante destes fatos, fica clara a importância da proteção contra a radiação solar. Mas o uso de filtros solares é associado à exposição intensa ao sol, geralmente no verão, não havendo uma cultura de uso diário destes produtos.

Será que o uso apenas em dias de exposição intensa ao sol é suficiente para proteger a pele dos possíveis danos?

Para responder à pergunta, é necessário explicar, primeiramente, como a radiação solar atinge à superfície terrestre. A energia proveniente do sol é transmitida na forma de ondas eletromagnéticas com diferentes comprimentos de onda. Uma parte dessa energia tem comprimentos entre 100 e 400 nm e essa faixa é a denominada radiação ultravioleta (UV), dividida em UVC, que não alcança a superfície terrestre, e em UVB e UVA, que têm efeitos sobre a pele. Com a necessidade de se levantar informações sobre a incidência dos raios UV sobre a Terra, pesquisadores canadenses criaram, em 1992, o Índice UV (IUV), adotado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 1994. O IUV é uma escala numérica relacionada ao fluxo de radiação UV indutora de eritema na pele humana e é dividido em:

IUV

Classificação do dano à saúde Código em cores Precaução

Recomendação

>2 Baixo Verde Desnecessária Pode permanecer exposto em ambientes abertos.
3-5 Médio Amarelo Recomendável Procure por sombras próximo ao meio-dia!

Use filtro solar, camiseta e chapéu!

6-7 Alto Laranja
8-10 Muito alto Vermelho Indispensável Evite exposição próximo ao meio-dia! Assegure-se de estar à sombra! Use filtro solar, camiseta e chapéu!
11< Extremo Violeta

De acordo com a tabela, é fácil perceber que só não é necessário utilizar nenhum tipo de proteção solar quando o valor de IUV cai na categoria verde.
No Brasil, porém, mesmo no inverno, o IUV medido ao meio-dia e sem nuvens varia entre as categorias amarela (sul do país) e violeta (norte), de forma que é sempre recomendável se proteger! No verão brasileiro, o IUV passa a variar entre 11 e 13, tornando-se indispensável tomar medidas de precaução.

E se houver nuvens?
As nuvens atuam como boas atenuadoras da radiação UV por causarem o seu espalhamento. Apesar de haver estudos associando alguns tipos de nuvens ao maior ou menor bloqueio da radiação, a variação da quantidade, das formas e o dinamismo de suas formações torna muito difícil a previsão sobre usar ou não usar uma proteção solar. Há relatos científicos, inclusive, de que algumas nuvens podem, em vez de atenuar, aumentar a exposição terrestre ao UVA. Então, este seria mais um motivo de precaução em dias nublados!

À parte das nuvens, há vários outros fatores locais que devem ser considerados, como:

– Altitude: quanto maior, maior será a incidência de raios UV;
– Aerossóis atmosféricos: locais com mais poluição tendem a refletir mais a radiação UV, embora a poluição não seja protetora contra eles;
– Habilidade da superfície terrestre em refletir a radiação: enquanto a grama ou o asfalto refletem 5% da radiação, uma superfície com neve é capaz de refletir 90%.

Assim, a combinação entre as diferentes características ambientais é bastante complexa e variável. Em alguns casos, é certo que a incidência de radiação será reduzida, mas não se pode esquecer de que os efeitos dos raios solares sobre a pele são cumulativos e a exposição constante a doses de raios UV a longo prazo aumenta o risco do desenvolvimento de câncer de pele. Respondendo à pergunta, portanto, a proteção apenas em dias de exposição intensa não é suficiente e a recomendação é única: use sempre um protetor solar!

 

Referências:
Corrêa, M.P. Solar ultraviolet radiation: properties, characteristics and amounts observed in Brazil and South America. An Bras Dermatol. 2015;90(3):297-313. Nole, G.; Johnson, A.W. An analysis of cumulative lifetime solar ultraviolet radiation exposure and the benefits of daily sun protection. Dermatologic Therapy Vol. 17, 2004, 57–62.
Sabburg, J.; Parisi, A.V.; Wong, J. Effect of cloud on UVA and exposure to humans. Photochem Photobiol. 2001 Sep;74(3):412-6.

 

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Como dissemos, a radiação infravermelha (IV) representa 54,3% dos raios solares que alcançam a Terra, e se classificam nos tipos A, B e C conforme seu comprimento de onda e a penetração nas camadas da pele.

Ao contrário da radiação ultravioleta, a proteção contra os efeitos prejudiciais da radiação IV-A não é obtida com a utilização de filtros físicos e químicos que são tradicionalmente usados. Desta maneira, proteger-se do excesso de exposição ao Sol utilizando simplesmente filtros solares não é suficiente, pois a radiação IV continuará a incidir sobre a pele.

A radiação IV-A induz distúrbios no transporte de elétrons mitocondriais, acarretando na diminuição da produção de energia e o aumento da formação de ERO (ESPÉCIES REATIVAS DE OXIGÊNIO).

Uma estratégia para o desenvolvimento de protetores solares mais robustos e capazes de prevenir o foto-dano causado pela radiação IV-A, envolve a utilização de substâncias antioxidantes, ou seja, compostos que evitem o desequilíbrio redox e mantenham a homeostase celular.

Mais do que a quantificação de enzimas do sistema homeostase redox, proteínas da matriz extracelular e proteases do tecido conectivo, a mensuração de marcadores da glicação avançada, senescência celular e enzimas mitocondriais constituem estratégias terapêuticas para a avaliação da proteção contra a radiação IV-A.

Um mecanismo que vem sendo usado é a proteção mitocondrial. A mitocôndria é a maior fonte de ROS da célula. Durante a respiração, 1% do oxigênio consumido por esse órgão se transforma em ERO e são constantemente eliminados pelos antioxidantes celulares e por enzimas antioxidantes de defesa.

Os efeitos patológicos dos produtos finais da glicação avançada (AGEs) estão relacionados com a capacidade destes compostos em modificar as propriedades químicas e funcionais das mais diversas estruturas biológicas a partir da geração de radicais livres, da formação de ligações cruzadas com proteicas ou de interações com receptores celulares. Na pele o principal objetivo da glicação são as proteínas da matriz extracelular, resultando na perda da firmeza e elasticidade.

O stress oxidativo e a glicação de estruturas fundamentais da pele culminam com a senescência celular, onde a célula perde a sua capacidade de reprodução e entra em apoptose. Este processo previne a proliferação anormal de células modificadas, evitando o desenvolvimento de neoplasias.

Os modelos experimentais para a avaliação do foto dano induzido pela radiação IV-A incluem o cultivo de fibroblastos humanos e o cultivo de pele humana obtida por cirurgias plásticas eletivas. Estes modelos permitem avaliar (através de técnicas laboratoriais diversas) o dano causado por um simulador específico de radiação IV-A, assim como os efeitos foto-protetores de um ativo de prova.

Uma alternativa mais fidedigna para avaliar os efeitos biológicos de um foto-protetor é a utilização de biópsias humanas obtidas de voluntários expostos à radiação IV-A. Estas biópsias constituem uma opção de avaliação em condições reais do uso do produto.

A busca por substâncias que podem retardar ou reverter o processo de envelhecimento cutâneo é objetivo de constante pesquisa e desenvolvimento na área cosmética e dermatológica. Hoje são conhecidos diversos mecanismos celulares de proteção contra o stress oxidativo, e diversos modelos experimentais estão disponíveis para a avaliação dos efeitos da radiação IV de um produto cosmético, na atenuação dos sinais de envelhecimento cutâneo.

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Novo conceito do amplo espectro de proteção solar https://connect.in-cosmetics.com/pt/uncategorized-pt/protetor-solar/novo-conceito-do-amplo-espectro-de-protecao-solar/ https://connect.in-cosmetics.com/pt/uncategorized-pt/protetor-solar/novo-conceito-do-amplo-espectro-de-protecao-solar/#comments Tue, 23 Jun 2015 14:06:21 +0000 http://in-cos.bitnamiapp.com/wordpress/?p=1558 O lançamento de ingredientes e produtos cosméticos no mercado mundial é um processo dinâmico, em constante expansão e renovação. Dentro deste contexto, a busca por metodologias que amparem e contribuam cientificamente para a produção de produtos e substâncias que promovem a homeostase da pele, e sejam capazes de retardar ou reverter o processo de foto-envelhecimento […]

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O lançamento de ingredientes e produtos cosméticos no mercado mundial é um processo dinâmico, em constante expansão e renovação.

Dentro deste contexto, a busca por metodologias que amparem e contribuam cientificamente para a produção de produtos e substâncias que promovem a homeostase da pele, e sejam capazes de retardar ou reverter o processo de foto-envelhecimento cutâneo, é um tema de constante pesquisa e desenvolvimento na área de cosméticos e dermatologia.

Além das alterações estéticas, a radiação solar está relacionada com o desenvolvimento de câncer da pele devido ao efeito imunossupressor e genotóxico.

Já está comprovado que a radiação ultravioleta (UV) é o principal fator que contribui para o dano do tecido e envelhecimento da pele. No entanto, a radiação IR-A vem sendo citada como agravante neste processo, contribuindo para essas alterações fisiológicas na pele. Os raios ultravioleta (UV) representam apenas 6,8% da radiação solar, em comparação com as radiações infravermelha e visível, que representam respectivamente 54,3% e 38,9% da energia solar incidente.

A radiação infravermelha (IR) e luz visível (LV), têm atraído o interesse da comunidade científica devido à inclusão de alterações histológicas similares  a aquelas induzidas pela exposição crônica a radiação UV. A radiação infravermelha  pode causar dois tipos de efeitos: o efeito térmico (que pode ser benéfico ou prejudicial, dependendo da dose), e danos oxidativos, que se concentra sobretudo na faixa do infravermelho A (IR-A). A radiação infravermelha (760 – 1500 nm) atinge as camadas mais profundas da pele, sendo que 35% da radiação é concentrada na epiderme, 48% na derme e 17% no tecido subcutâneo.

Uma ocorrência bastante relatada depois da exposição a radiação IR é a diminuição das sínteses das principais proteínas dérmicas: colágeno e elastina, essenciais para o suporte dos tecidos, o que resulta no aparecimento precoce dos sinais de envelhecimento cutâneo.

Doses elevadas de luz visível (VL) são capazes de provocar eritema (pela produção de calor) e hiperpigmentação (pela síntese de melanina). Os autores destes estudos sugerem que a luz visível induz uma reação dentro dos cromóforos, que produz calor e estimula a síntese de eumelanina. O resultado é um aumento da produção de calor, o que promove a vasodilatação e o aparecimento de eritemas.

De acordo com o que foi exposto, existem vários fatores que contribuem para o foto-envelhecimento da pele. No entanto, até agora não há nenhuma evidência de que protetores solares que protegem física ou quimicamente são capazes de prevenir contra a radiação IV-A e LV. Neste sentido, a descoberta adjacente aos mecanismos de proteção por absorção, reflexão e dispersão da luz incidente é um importante desafio a ser superado, e nos leva a fazer perguntas e reflexões sobre o conceito de “amplo espectro”, procurando minimizar os efeitos causados ​​pela foto-exposição.

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Oportunidades e mercado de HPPC no Brasil, Chile, Colômbia, e México https://connect.in-cosmetics.com/pt/uncategorized-pt/perfumesfragrancias/oportunidades-mercado-hppc-brasil-chile-colombia-mexico/ https://connect.in-cosmetics.com/pt/uncategorized-pt/perfumesfragrancias/oportunidades-mercado-hppc-brasil-chile-colombia-mexico/#respond Tue, 02 Jun 2015 08:16:57 +0000 http://in-cos.bitnamiapp.com/wordpress/?p=1507 Segundo a base de dados Data Analytics (MDA) do Datamonitor, todos os 10 mercados em amplo crescimento no setor de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (HPPC) no mundo, em termos de valor, são países em desenvolvimento. A expansão das classes médias, o aumento de dinheiro disponível, os desejos mais “aspiracionais”, o crescimento dos canais de […]

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Segundo a base de dados Data Analytics (MDA) do Datamonitor, todos os 10 mercados em amplo crescimento no setor de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (HPPC) no mundo, em termos de valor, são países em desenvolvimento. A expansão das classes médias, o aumento de dinheiro disponível, os desejos mais “aspiracionais”, o crescimento dos canais de varejo, a melhora  da qualidade e design, bem como tecnologias avançadas, são alguns dos fatores-chave para o crescimento.

Países como Chile, Colômbia e México se destacam pelo crescimento econômico acima da média latino-americana, estimada em 3,1% anuais. Chile (5,5%), Colômbia (4,8%) e México (3,5%) incrementam suas economias na esteira do comércio com a Ásia e, principalmente, com a exportação de commodities para a China.

O Brasil lidera a lista de países da América Latina no setor de HPPC sendo o terceiro maior mercado mundial, só perdendo para EUA e Japão.  No ranking da América Latina ele vem em 1º lugar com 55,1% de todo o mercado de HPPC da América Latina, em 2º lugar vem o México com 13,1%,  em 5º lugar vem a Colômbia com 5,3% e em 6 º lugar o Chile com 3,7% do Mercado.

Nos últimos 17 anos alguns dos fatores que permitiram o crescimento continuo da indústria brasileira acima de dois dígitos foram: aumento da expectativa de vida, expansão da classe C, modernização das fábricas e ganhos de produtividade. Em função das novas consumidoras que estão emergindo economicamente, o foco dos novos produtos é, justamente, popularizar o luxo e disponibilizá-lo ao comprador que anseia, cada vez mais, por novidades.

Como tendência no Brasil também há uma grande oportunidade para cosméticos com múltiplas funções. Cada vez mais as pessoas querem usar um produto que realize diversos benefícios, trazendo facilidade de uso e redução de tempo na aplicação.

Já no Chile o incremento da participação da mulher no mercado  de trabalho ajudou a aumentar as vendas de HPPC no país , uma vez que essas consumidoras perceberam a importância de cuidarem da aparência para reconhecimento e melhoria da carreira profissional. Outro fator que vem buscando fortalecer o mercado é a grande participação das empresas de vendas diretas com produtos de valor agregado mais alto e o desejo de compra das consumidoras pela qualidade e benefícios, o que vem abrindo oportunidades para o varejo.

Na Colômbia o destaque de tendência e oportunidades está no mercado masculino que tem muito a crescer, o potencial desse setor é  grande mas está precisando de inovações e lançamentos. O desafio neste segmento da população é aumentar a frequência de uso e a recompra dos produtos. E para isso o desenvolvimento de produtos multifuncionais e produtos para barba são ótimas oportunidades.  A ampliação dos canais de vendas para este público também é necessária, facilitando acesso à compra como: lojas de conveniência, ilhas em shopping,  vendas pela internet etc…

No México a expansão da classe média impulsiona o crescimento de produtos de preço médio. O público masculino torna-se alvo em produtos HPPC.

O aumento da urbanização e da presença das mulheres no trabalho fora de casa apresentam impactos importantes sobre os hábitos de consumo de produtos de beleza e cuidados pessoais.

Esse aumento das mulheres no mercado de trabalho continuará a impulsionar o crescimento de produtos masculinos uma vez que os homens mexicanos afirmam que estão cada vez mais preocupados com a aparência, dado o aumento da competição e na busca por empregos e promoções.

Canais de Vendas 

No Brasil se compararmos 2008 e 2012 , o canal de Franquias e o Varejo Tradicional apresentaram crescimento de 3,4 e 2,0 pontos percentuais, respectivamente; enquanto que a venda direta e o atacado caíram.

Outro dado a considerar é a variação de canais de venda (multicanais) como importante aliado para o crescimento do setor. Embora represente 3% das vendas no mundo, o comércio eletrônico de cosméticos tende a crescer gradativamente.

As vendas no Brasil em 2012 foram de 34,2% varejo tradicional, 29,6% atacado tradicional, 8,3% franquia e 27,9% vendas diretas.

Já no Chile as vendas em 2012 foram divididas em 35,2% varejo tradicional, 43,3% varejo especializado/franquia, 21,2% vendas diretas, e 0,3% salões de beleza.

Em relação aos canais de vendas no Chile o varejo especializado/franquias teve maior participação em 2012, e as vendas diretas cresceram 18% comparando 2008 a 2012.

Na Colômbia as vendas em 2012 foram de 49,8%  no varejo tradicional, 16,1% varejo especializado/franquia, 33,9% vendas diretas ,  e 0,2% salões de beleza.

Comparando-se 2012 com 2008 o canal vendas diretas é o que apresentou maior crescimento: 4,4 pontos percentuais, enquanto que o varejo tradicional, principal canal, perdeu 3,0 pontos percentuais em igual período.

Já no México os canais de vendas são bastante definidos e estáveis, tanto que se compararmos dados de 2008 com 2012 a participação do canais de vendas são muito similares, sem grandes variações.

As vendas no México  em 2012 eram divididas em 57,8% varejo tradicional, 17,7% varejo especializado, e  24,5% vendas diretas .

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